A Monark é do Cleiton. Mas era do pai do Cleiton, que comprou há 35 anos. Como é bom ver gerações herdando e mantendo tradições. E muito melhor, mostrar que 35 anos depois uma bicicleta tem muito caldo para dar. Não foi uma restauração qualquer.
Segundo ele, a bike estave pendurada lá no sul do país. Queria fazer uma releitura da magrela herdada do pai. Eu já estava de olho no azul claro – influência dos fuscas bicolores – quando conversamos pela primeira vez e ganhei a chance de testá-lo. Este azul não é uma cor qualquer.
Quase tudo foi recuperado na bike deles, excessão da mesa que torta, trocamos por uma da mesma ‘idade’. Optamos por cromar aros, manetes de freio, pedivela, pedais e o clássico protetor de catraca.
No começo do mês o Cleiton foi dar uma volta de bike na Europa, literalmente. De lá, trouxe o selim feito à mão da Brooks e os já conhecidos por aqui farol e buzina, de Amsterdam. Fechei o pacote com a fita Fizik branca.
Talvez role um ciúmes entre eles. Mas eles são família e não poderei fazer nada, só agradecer.